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Climagate: Quando Pesquisadores do IPCC foram expostos por Hackers - Output Exclusive

Publicado por Samuel Right

O Aquecimento Global é mundialmente conhecido e divulgado diariamente pela grande mídia Brasileira e Internacional.

Tal teoria foi pela primeira vez debatida em 1970, com suas primeiras reuniões cientificas, do qual afirmava e afirma até hoje que é um processo de aumento de temperatura média dos oceanos e da atmosfera causado por massivas emissões de gases que intensificam o “efeito estufa”, originado de uma série de atividades humanas, especialmente a queima de combustíveis fosseis e mudanças no uso da terra, como o desmatamento, bem como várias outras fontes secundárias.

Porém, a ideia de aquecimento, tão debatida, começou a ser questionada com mais empenho a partir de 2009, quando um grupo de hackers invadiu computadores de Michael Mann e seus colegas, tendo e-mais de 1999 até aquele ano, vazados e divulgados por fóruns pela internet, detalhando todo o plano passo a passo.

Início

No final dos anos 90, o pesquisador Michael Mann no início de sua carreira, publicou um artigo conhecido como MBH98 com gráficos que mostravam o suposto aumento repentino da temperatura que era influenciado pelo Co2. Na mesma época, outra pesquisa feita por Keith Briffa apresentava o completo oposto disso, mostrando que na realidade a temperatura vinha caindo gradualmente.

Os estudos usavam métodos semelhantes, mas chegavam a resultados completamente opostos. O que entre os cientistas, deveria ser motivo de questionamento. Porém, por motivos políticos, uma pesquisa deveria ser enterrada e ocultada da sociedade.


A pesquisa de Mann não era conclusiva, mas servia para a narrativa.

Desde 1999, Mann foi chamado para fazer o 3º relatório de avaliação do IPCC sobre mudanças climáticas como líder. Keith Briffa e outro pesquisador, Phil Jones, foram chamados para serem auxiliares. Escolhendo Mann, o a organização já sinalizava a mensagem de que procuravam.

Em um dos e-mais vazados, Chris Folland, um dos coordenadores do IPCC diz:

“O diagrama de mudança de temperatura é de fato um perfeito resumo para os políticos. Mas, um desses diagramas baseados nos anéis de arvores de alguma forma contradiz a teoria e pode acabar diluindo a mensagem significativamente”.

O diagrama dos anéis de arvores é o de Briffa, que comprovava com pedaços de troncos que não havia um aumento significativo da temperatura por meio de sua estrutura.

Então, mesmo sabendo de que a teoria que Mike havia incoerências e fios soltos, o IPCC decidiu seguir a diante, pois não queria “diluir a mensagem” para os governos. Mostrando assim que a entidade não almejava servir a ciência, mas sim, interesses próprios. 

Mann, tentou fazer que a teoria de Keith desaparecesse. Mas Jones e principalmente Briffa foram oposição.

Keith Briffa:

“Eu sei que Mike acha que o dele é o “melhor” e talvez esteja certo – mas ele pode também estar desdenhando de outra pesquisa da qual pode ser mais confiável. Além de tudo, dados muito novos assim são menos confiáveis como indicadores de temperatura global do que aparentam nas calibrações modernas”.

Ele também entendeu que sua teoria não era a que o IPCC almejava, e que não servia para agenda política deles.

Keith Briffa:

“Eu sei que há pressão em apresentar uma história bem elaborada que agregue “aparente e sem precedentes aquecimento nos próximos milhares de anos ou nos dados projetados”. Mas na realidade a situação não é tão simples assim. Nós não temos um monte de representações das quais indiquem um uma data exata e aquelas que possuem (pelo menos um número significante de três) contém algumas inesperadas mudanças que não batem com o recente aquecimento. Não acho sensato que esse assunto seja ignorado nessa altura do campeonato”.

“Eu acredito que o recente aquecimento foi provavelmente condizente aos últimos 1000 anos. O que não acredito é a temperatura mundial simplesmente congelou progressivamente como Mike aparenta com sua teoria e eu afirmo é que há forte evidencia que houve maiores mudanças no clima sobre o holoceno”.

Mann até pensou em colocar a teoria de Briffa, mas voltou atrás pois isso poderia afetar a confiabilidade da mídia e do público sobre seu trabalho e a organização a qual trabalhava.

Michael Mann:

“Então, se mostramos o que Keith projetou nesse ponto, nós temos que comentar que “outra coisa” é responsável pelas discrepâncias no caso... Nós precisaríamos colocar em poucas palavras a respeito disso. De qualquer maneira, os céticos ficarão o dia inteiro duvidando em nossa capacidade de entender os fatores que influenciam essas estimativas e, também, podem diminuir a crença nas peleoestimativas”.

No resultado final, o diagrama apresentava unanimidade entre os pesquisadores.



A linha preta é a de Mike, a rosa de Phil e a verde a adulterada linha de Keith Briffa. Aonde está a discrepância? Durante cinco anos ninguém se questionou em relação a isso. Mas em 2005, Stephen Mclntyre, de Toronto, se interessou na época em estudos de climatologia e percebeu algo estranho no diagrama de Briffa. 

A linha verde era a que supostamente o pesquisador teria mandado para o IPCC. Mas, essa linha ia até 1994 em um artigo de jornal, sendo que no da organização ela acabava em 1960. Ou seja, eles deletaram 33 de anos de arquivos onde a temperatura caia. 




E se aprofundando em arquivos online, ele encontra um gráfico mostrando como seria se a real versão do gráfico. Assim, eles desapareceram com todos os problemas que teriam caso o gráfico estivesse na forma que deveria. 

Em entrevista ao canal do Youtube Climate Discussion Nexus, Mclntyre explica:

  • "A razão pela qual os dados de Briffa eram um problema para eles foi que sua reconstrução da temperatura a partir dos anéis de árvores caiu drasticamente na última metade do século 20, quando as temperaturas estavam subindo. Então, a questão para qualquer observador racional era se os dados dos anéis de arvore caíram enquanto a temperatura subia, o que o faz pensar que essas são boas medidas ou dados para a temperatura e se eles esquentaram no século 20, como sabemos que não aconteceu isso no passado?"
  • "Essas são questões que qualquer cientista iria questionar e, ao se esconder, impediram as pessoas de fazer essa pergunta."

Ele não conseguiu muita atenção, mas quando o Climagate entrou "em alta", começou a se aprofundar mais. Um dos E-mails mais notórios era o de Phil Jones, datado 2 meses antes do Africa Climate Conference Arusha de 16 de Novembro de 1999, preparando um diagrama semelhante que sairia na capa de um importante relatório da Organização Meteorológica Mundial. Escrevendo para Mann e seus co-autores do MBH98, Jones disse:

"Acabei de concluir o truque da Natureza de Mike de adicionar os temps reais a cada série nos últimos 20 anos (ou seja, de 1981 em diante) e de 1961 para Keith para esconder o declínio."

Ele estava se referindo a este gráfico, que, como o diagrama do IPCC, fazia parecer que todos os conjuntos de dados concordavam e mostravam um aquecimento recente sem precedentes.


 

Ele conseguiu esse efeito excluindo os dados de Briffa após 1960, juntando os dados do termômetro para cada série até o ano 2000 e, em seguida, suavizando a junção, como disse Jones, para esconder o declínio. Esse é o truque.

Com essa brincadeira, Organizações, ONG's, Empresas e Governos do mundo inteiro ganharam bilhões com taxações, troca de gazes "poluidores" (baratos) por "menos poluidores" (caros), produtos "inovadores" e muita, mas muita verba para pesquisas. Phil Jones, por exemplo, - sim, o que citei anteriormente - estima-se que ele tenha recebido mais de 19 milhões de dólares até 2013 em fundos. E agora, cada vez mais cientistas dentro desse mercado, pedem por trilhões de dólares para mais pesquisas, mais “investigações”.

E o método de maquiagem e adulteração de estudos hoje, já não é mais próprio somente dessa conspiração de videogame. Estamos sentindo isso sendo usado novamente agora com a pandemia do COVID-19, tendo incríveis especialistas irrefutáveis como Atila Iamarino, do qual se você tentar argumentar, acaba levando a peste de "negacionista" e tudo que termina com "ista" e um Ban permanente no Twitter, só como lembrança. 

É como disse o Pesquisador da USP Ricardo Felício a Tribuna do Norte: 

“É um jogo de interesses dos grandes países, de vender novos produtos, manter patentes, que vão interferir nas relações de consumo e no modo de produção”.



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