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Já Vivemos em 1984 - Output Media

 


Publicado por Samuel Right

Na ficção de George Orwell, somos apresentados a uma realidade distópica e opressiva promovida pelo partido do "Grande Irmão", cuja informação é controlada pelo Ministério da Verdade, a vida da população é fiscalizada pelo Ministério do Amor, do qual caça crimepensadores, ou seja, possíveis traidores do regime, O Ministério da Paz que trata das guerras constantes com os inimigos da Oceania (Lestásia e a Eurasia) e o Ministério da Fartura que dita o que as pessoas comem mês sim, mês não. Entendeu aonde quero chegar.

Em 2020 e agora 2021, vivemos o que George Orwell em 1949 já alertara em sua obra, um autoritarismo vestido de bonzinho que justifica suas ações nefastas com a desculpa do "bem maior". Nosso mundo é comandado por uma pequena elite financeira, do qual possui alianças fortes com estados mundo a fora e que manipula a narrativa com o mero objetivo de mais poder e controle. Hoje não há mais como distinguir a narrativa estatal com a dos oligopólios. Além do poder, sua batalha é travada com um inimigo silencioso: a verdade. Assim, entra o papel da mídia (ou Ministério da Verdade) e quando me refiro a eles, não é só apenas a velha imprensa cansada, mas também as redes sociais que manipulam a opinião publica ao seu bel-prazer.

Essa estrutura de manipulação precisa de um protetor, um punidor dos crimepensadores, nesse caso o judiciário é a ferramenta perfeita (Ministério do amor). Vimos o absurdo cometido a Sara Winter, Osvaldo Eustáquio e a Daniel Silvera recentemente e já se percebe que a atuação do poder decisório dos 11 togados saiu de simplesmente aprovar leis anti-cristãs. Agora, quem discursa contra a narrativa é perseguido ou se começa a falar demais é preso ou censurado ou os dois.

Na página 243, quando Winston lia o livro de Goldstein que O'Brian lhe tinha dado, um trecho me chamou a atenção: "Entrementes, a consciência de estar em guerra e, assim, em perigo, faz com a entrega de todo o poder a uma pequena casta pareça condição natural e inevitável de sobrevivência". Vemos constantemente esse feeling sendo empurrado para cabeça de muitos, "que estamos em guerra contra a COVID-19", "que é uma batalha que não há descanso", "que precisamos de restrições necessárias (abdicar da liberdade) para combater o vírus, senão vamos morrer" e ad infinitum baboseiras. Isso é um método usado pelas as três nações no livro para manter o controle sobre seus povos, coisa visível hoje. Governadores como o de São Paulo, usam-se da desculpa de uma pandemia para fazer calar, prender e multar pessoas inocentes que cometeram o maléfico erro de sair de casa, com o papinho do "é para o seu bem". Nesse caso, vemos que os governadores e prefeitos ditadores realizam o papel de dois ministérios: O da Paz, usando do medo de uma "guerra invisível" para cercear liberdades, e o da fartura definindo o que é essencial ou não para o povo. 

O que falta agora para o partido que nos assola é definir quem é essencial ou não, completando assim o que uma ditadura de fato é, completando o que uma é distopia de fato. Ou acordamos para a vida agora e lutamos pela nossa cultura, valores e principalmente, a nossa liberdade ou sofremos uma lavagem cerebral como Winston sofreu ou se tivermos menos sorte, apagados da história. 

"Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado."

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