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O Que Resultou Esse Fanatismo Todo? - Output Media

 


Publicado por Samuel Right

No Brasil, há dois polos hegemônicos na política: a "direita" e a esquerda. Em qualquer rede social, comente algo e, automaticamente, é cancelado e apelidado de um nome bem "carinhoso" por ferir algum lado, sem mesmo ter tido a intenção. O tal ódio gratuito é sempre atrelado a algum herói, algum messias, alguém que pode salvar o país da miséria e sofrimento. Esse um fanatismo histérico é apenas um dos sintomas de uma cultura fragmentada e de povo órfão de sua história.

Após vários golpes, os governantes para manterem o seu poder nesse país, distorceram os valores do povão ao seu favor. Foi assim na primeira republica, foi assim com Vargas, foi assim durante o governo dos militares e é assim agora. Com manipulação a manipulação, de manipulação ao ódio, não é mais possível se distinguir o que era ou não a cultura original, gerando uma confusão tamanha, que o engano e o fanatismo se tornam aceitáveis manifestações do "real sentimento nacional", resultando-se em uma longa sedimentação de erros e um condensado de idolatrias passadas. 

A cultura fora de seu sentido original, se substitui por um culto idolatra do que restou e mesmo que haja a possibilidade de se retomar ao original, após tantas mentiras e o culto as ditas "riquezas", o processo parece quase irreversível.

O que se falsamente denomina-se "cultura nacional" hoje, resume-se em uma absorção do que se importa lá de fora, somada a uma série de distorções impostas, desde o momento que o cidadão entra no primário, ao momento que está na frente da TV depois do trabalho.  Um eco de um eco, uma sobra de outra, mas nunca a concreta e real raiz brasileira. Nossa cultura é extremamente periférica, sem ideia, conceito, palavra essencial, nada originalmente nacional. 

Somos uma nação "massa" - como o pessoal do PHvox chama - que acredita que fomos estruturados por ladrões, escravizadores e prostitutas, que nossos heróis foram os que derrubaram o império e instituíram a republica, ou mais recentemente, os que derrubaram o regime militar e nos retomaram a uma "democracia". 

Para haver uma mudança na atual conjuntura, temos que seguir o que o Olavo em 31 de dezembro de 1999 sugeriu: 

"Quem deseje contribuir para que esse país se torne realidade só tem um caminho a seguir: lutar para cultura brasileira se ligue às fontes centrais e permanentes do conhecimento espiritual, para que experiência da visão espiritual ingresse no nosso horizonte de aspirações humanas e, uma vez obtida, faça explodir, com a força das intuições originárias, todo um mundo de formas imitativas e periféricas, gerando uma nova vida. O resto é pura agitação sem finalidade".

Sendo assim, ao chegar ao poder, não podemos fazer o que o governo de Bolsonaro fez: abandonar a ala cultural se rendendo ao interesse da corja de ladrões que destruíram nossa identidade. Mas sim o oposto, que é colocar a tal corja em seu devido lugar que é o esquecimento. Assim, não haverá barreiras que nos impedem de retomarmos de onde paramos: um povo cristão, que pensa além do material, que preza pela sua família e os reais valores se sua nação. 

Há claro muita estrada a se percorrer, o que ocorreu em 2018 foi apenas um movimento precoce, um sentimento por muito tempo preso na garganta da população. Precisamos traçar estratégias, montar nossas próprias agendas, nos organizar. E com fé em Deus, chegaremos lá.

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