Publicado por Samuel Right
Já critiquei e continuo criticando o governo Bolsonaro, expliquei bem o "porque" no meu penúltimo artigo até então. Mas em resumo, o governo abandonou o conservadorismo, seus "soldados leais" jogou aos leões, se rendeu em nome da "governabilidade" para o sistema que jurou combater e não reage com as ferramentas que TEM como o Flavio Morgsten disse recentemente:
"Vivemos em uma ditadura COMUNISTA, que tem um presidente alegórico... Aqui vai uma critíca que eu faço ao Bolsonaro que é muito séria, que a militância baixe o ouvido e ouça! [...] porque o Bolsonaro também não faz nada que está em seu poder - ele tem poder pra isso - para mudar essa situação. Agora ele serve só pra andar de moto, enquanto os comunistas entram com ações para comunistas analisarem"
A defesa do sistema feita pelo governo atual está se escancarando e até aos que tinham convicção que este governo era conservador 100% - me refiro a "direita" mainstream aqui - estão se esclarecendo.
Rodrigo Constantino, jornalista na emissora Jovem Pan e colunista na Gazeta do Povo, no mais recente programa do Pânico intitulou o governo como de "centro-direita" e que "ponderou o tom" se referindo as posições ditas como "ácidas" na campanha.
Já Leandro Ruschel, colunista no BSM (Brasil Sem Medo), em seu canal do Youtube postou após a demissão de Salles o vídeo "A saída de Salles e o fim do governo conservador que nunca existiu". Nele, em um dos trechos disse que:
"Vemos um governo refém de uma estrutura e que é pautado pela esquerda, mesmo que alguns de dentro não tenham essa postura. O sujeito não precisa ter essa postura para não mostrar que gosta do arranjo. Eventualmente vão travar uma coisa outra, mas o resto passam a boiada em termos de agenda socialista, que tem evoluido muito com esse governo."
Bernardo Küster colunista do BSM e fanático pelo governo, também no programa pânico, disse que o "governo fala muito e faz pouco aos que o combatem", mesmo fazendo a re-salva de que "não votar nele o PT volta".
Portanto, vemos que não é mais possível hoje esconder as incoerências do que nos foi prometido em 2018. Até aos que defendem a 24h o governo já estão entendendo o jogo, pois o avanço de políticas socialistas tem cada vez mais sido promovidas pelo próprio. O medo sobre o PT voltar é ilusão, afinal, o PT continua tendo maioria dos cargos dentro do sistema. Isso nunca foi combatido verdadeiramente pelo Planalto.
Se encontramos em um cenário comparável ao de 2014, aonde encontrávamos o centrista Aércio Neves "o menos pior" e Dilma Rousseff, no qual votar em qualquer um iria favorecer a mesma classe política, corrupções e sistema. Em 2022 o cenário não será diferente, isso está cada vez mais claro.
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