A Necessidade de Ocuparmos Espaços - Output Media

 

Por Samuel Right

Bem, já disse sobre isso em vários artigos no site e aqui no Mídia de Escape sobre a necessidade da ocupação de espaços. A esquerda mesmo, baseada em Marxista Antonio Gramsci, usou do método para se infiltrar em todos as áreas do imaginário da população, criando assim justificativas e uma falsa legitimidade para seus atos. Nos anos 80 e 90 foi onde os efeitos começaram a se expressar com maior força, por exemplo, os "Diretas Já" aqui no Brasil, a terceira onda feminista, gayzismo, etc. que culminou na degeneração a céu aberto que vemos hoje. Presencio em meio as aulas diariamente (pois até então estou no Ensino Médio) muitos da minha geração sendo levados pelo sonho utópico liberal - como ensina o povinho de Frankfurt.

A necessidade de uma intelectualidade conservadora é urgente caso quisermos algum futuro prospero. Só que no Brasil sabemos que mesmo em um governo que se diz “defensor da família” essa posição tem sido nula. Esta dita "direita conservadora" ignora isso com a desculpa de que “a política não é aplicada por livros, mas sim pela prática” colocando assim seus pensadores na reserva – coisa que a esquerda sempre abominou.

Nossa cultura foi degenerada principalmente pelas milhares de quedas de governos provenientes de revoluções de carinhas baixinhos como o Gentulio, até pessoas bem inteligentes para o mal como o Zé Dirceu ou "Daniel" para o Serviço Secreto Cubano. Todos estes para consolidar seu poder moldavam o imaginário aparelhando mídias de norte a sul. Hoje somos uma “sombra de outra sombra” como o Olavo diz, não há uma identidade nacional concreta, há apenas uma junção do que se tentou construir no império, muito americanismo, iluminismo - o que podemos colocar junto do marxismo - e afins.

O papel de quem quer retornar a sanidade nacional, é promover a realidade novamente a mente do afegão médio, mas, não seguindo o erro cometido na experiência que estamos passando de achar que a política é o único ''meio viável'' para avançarmos algo - o que se provou o contrário. A criação de imaginário, uma cultura, é o que vai fundamentar a base de uma sociedade por gerações. Vemos isso por exemplo com a promoção do cristianismo após Roma adota-lo como religião oficial, as mudanças nos valores e costumes do povo europeu; e com as revoluções que começaram no iluminismo e que depois gerou o marxismo, a distância de qualquer moral foi incentivada e o materialismo virou algo já cultural - o Brasil que o diga. 

Tudo isso dá o seu start na produção de livros, games, filmes, romances, livros e arte (de verdade). Os marxistas começaram de fato a dominar todas as vias políticas, após avançar sua agenda silenciosa com romances, livros, por exemplo. Na ocupação de espaços por nossa parte é simples: precisamos apenas trazer a verdade novamente a tona. O que vivemos hoje é uma ditadura de mentiras, expondo a realidade, podemos descontruir esta casa firmada em areia. Possuímos vários exemplos já em nosso meio que são colocados em uma espiral do silêncio pelas suas opiniões jugadas como "anti-bolsonaro" como a ShockWaveRadio, Evandro Pontes, Kodhak, Newman, Ale Negado, Fernando Melo e em um futuro bem previsível, a Output.

O brasileiro ainda possuí esta mentalidade revolucionária proveniente dos movimentos feitos de esquerda dos últimos 70 anos e com a ausência ao combate de tal agenda, a direita é facilmente pautada pela mesma. Se Olavo de Carvalho sozinho conseguiu gerar o fenômeno que ocorreu em 2018, imaginem com vários "Olavos". Lembre-se, possuímos a verdade ao nosso favor, isso é uma grande vantagem.

"Quem ignora esta regra hoje em dia está condenado a servir de instrumento cego e dócil para a realização de planos políticos de enorme envergadura que lhe permanecem totalmente invisíveis e inacessíveis." - Olavo de Carvalho, 2006.

Fiz um podcast do quadro Papeando no Mídia de Escape com a convidada Ju Ginger (Shock Wave), recomendo bastante para quem tem maior curiosidade sobre o tema. Escute aqui:

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