Em Criciúma, SC, um professor do ensino público apresentou a classe um vídeo quase pornográfico de uma coreografia gay aos seus alunos do fundamental. O que fez foi imoral e ilegal, escancarando o fetiche desta esquerda frankfurtiana em perverter crianças.
Com a repercussão nacional do fato, o prefeito da cidade o exonerou por justa causa, deixando o pessoal das 1000 bandeiras bem irritadinhos, como se o delinquente tivesse a já corrompida pureza de seus alunos. Nas reações do movimento LGBT, picharam igrejas protestantes e católicas, os acusando de promotores da homofobia, de tiranetes e até mesmo de assassinos - como se os cristãos não fossem os mais perseguidos na face da terra. Graças aos vereadores do PCdoB, se organizaram horas depois do vandalismo em protesto pedindo a cassação do mandato do administrador municipal por "ato contra a comunidade gay."
Algo, porém, que me espantou, além desta barbárie toda, foi o nulo posicionamento efetivo dos ditos "conservadores-liberais" (vulgo "centrinho"), que se dizem aos 4 cantos defensores dos costumes nacionais, contra um ataque explicito ao cristianismo.
Sim, houve repercussão nas mídias sociais. Só. De fato foi tomada alguma providência que poderia responsabilizar quem fez, em aspecto jurídico, um ataque que fere a liberdade religiosa? Não. Não houve processos criminais, investigações, NADA. Do suposto governo, pelo menos para os bolsonaristas, "conservador"? Muito menos. Tem noção de tamanha gigantesca negligência?
Veja a exemplo dos próprios elementos em questão, o movimento LGBT: quando são atacados de forma escancarada, processos criminais são abertos e alguém vai preso. Quando se sentem atacados com uma piada, vários processos e umas multas gordas na cabeça do "homofóbico" são apresentadas. Além disso, promovem manifestações no país inteiro, junto de várias personalidades que se posicionam pedindo por "justiça". Houve alguma mobilização popular sobre o ato explícito de ódio (no sentido real e não subjetivo da palavra) feito as igrejas de Criciúma? Para falar que não houve, alguns 30 corajosos colocaram a cara a tapa em uma praça da cidade. Nada além disso foi feito para combater o ato e que não se repetisse novamente.
O que podemos analisar com toda a situação em Criciúma é o atual cenário do "conservadorismo" brasileiro, refletindo ali a ausência da defesa das pautas de forma efetiva. Estes que se intitulam defensores da família nas mídias sociais - deputags, tutubers e o próprio presidente - se demonstram focados em apenas um evento: as manifestações de rua em prol do governo, principalmente o 7 de Setembro, próxima manifestação marcada até então. Não deram a mínima para o caso. Alguns publicaram a foto do ocorrido, algum tweet solto, mas lembrando, NADA EFETIVO CONTRA O ATO. E claro, não é só esse caso que ignoram: O passaporte sanitário vários estados sendo aprovado, a resolução do aborto prontinha para ser sancionada novamente, o avanço da pauta gayzista nas escolas (como o ocorrido relatado neste artigo), inflação subindo igual a um foguete, ESG da Faria Lima, a perda gradual da soberania nacional, enfrentamento sólido no sistema judicial contra o estado de exceção que vivemos e dentre vários outros motivos para mexerem a bunda cadeira e fazerem algo. Depois não entendem porque levam tanta puxada de orelha de pessoas como Evandro Pontes, Fernando Melo, Ju Ginger, de Mim, do próprio Olavo de Carvalho e dentre vários. Ainda nos chamam de "extremos demais" no maior estilo José Serra.
Sendo este o rumo, ir para rua cheio de ilusões e sem uma pauta concreta - algo que já comentei no site -, sem foco no que realmente importa e viver no conservadorismo de jargões partidários, a agenda progressista segue como um foguete em direção aos seus propósitos. E convenhamos: fica fácil sem oposição.
É por essas e outras que estou deixando de lado o termo "conservador" e preferindo "tradicionalista", ou apenas "cristão". Esse povo bolsonarista, que antes se dizia de direita e agora é centrão, não defende valores pra valer, emulam patriotismo e defesa de valores, mas só se revoltam mesmo quando o "mito" é criticado. Como não discuto dogmas religiosos, não tento mais abrir os
ResponderExcluir... olhos de ninguém. Toda discussão atual no Brasil cai na emoção à flor da pele, e esta nação de emocionados segue ladeira abaixo.
ResponderExcluirExatamente, Ale! O termo "conservador" foi extremamente banalizado e desgastado, levando muitos ao erro de seguir todos que se intitulam assim, ao invés de observar o que o auto intitulado "conservador" de fato defende.
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