1 Coríntios 10:14-22 - Output Media

Por Samuel Right

Em 1 Coríntios 10:14-22 se diz:

14. Portanto, meus amados, fugi da idolatria.

15. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo.

16. Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo?

17. Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão.

18. Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são porventura participantes do altar?

19. Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa?

20. Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.

21. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.

22. Ou irritaremos ao Senhor? Somos mais fortes do que ele?

Na carta do Apostolo Paulo à Igreja da cidade de Corinto, Capital da província romana de Acaía, mas especialmente na parte da qual transcrevi acima, se refere a idolatria que era comum na região e que estava influenciando na forma de culto dos cristãos locais. Ele os repreende e os direciona a afastar-se imediatamente desta prática e voltarem de imediato a adorar somente o nome do Filho de Deus e Salvador da humanidade, Jesus Cristo.

Em casa, brinco com minha família que se Paulo vivesse entre nós, não haveria papel ou canetas que aguentassem a quantidade de cartas que teria de enviar as igrejas cristãs hoje, principalmente em relação ao dito em 1 Coríntios 10:14-22. 

A maioria das grandes lideranças de hoje das diversas cosmovisões do cristianismo se movem pelo puro ego e orgulho, coisa que além de condenada pelas escrituras, restringe a visão dos membros a este ponto de vista, levando o rebanho de ovelhas (no sentido bíblico) ao engano e a idolatria consequentemente. Exemplos nítidos podem ser vistos nas Igrejas Católicas onde há a intercessão, ou seja, a oração aos mais de 4mil ""santos"", o que leva consequentemente a idolatria; e nas protestantes podemos visualizar um momento do qual nunca se viu tanto materialismo e egocentrismo dentro dos templos, graças a teoria da prosperidade de Kenneth E. Hagin e a Missão Integral - isso também é algo presente em vários católicos graças ao atual Papa e a Teoria da Libertação.

O que isso nos evidencia? Justamente o que Paulo cobrava as diversas igrejas que falhavam nesses aspectos: estarem distantes da palavra de Deus. Ponto. Não há outra coisa que possa explicar de forma mais sucinta a situação que encontramos hoje nos templos. E claro, isso obviamente tem se refletido no ocidente inteiro de uns 200 anos para cá, onde cada vez mais procuramos afastar Deus de tudo e de nós mesmos; onde por egoísmo o negamos várias e várias vezes. O que sofremos hoje em relação a cultura, política, economia e psicológico, é justamente por isso. Entendo que "No Mundo tereis aflições" (João 16:33) mas "Feliz a nação cujo o Deus é o senhor" (Salmos 33:12). 

Diante de todo esse senário, portanto, nos encontramos diante de uma reflexão importante: Será que temos colocado Deus em primeiro lugar e, quem está tomando o tempo dele em nossas vidas? Maria? A Pornografia? Trabalho? Redes Sociais? ou a Netflix? A quem estamos idolatrando?

Na atual conjuntura, vivemos em um tempo que como descrevi no artigo "Voltemos Para a Realidade":

"Filhos de católicos, crentes, famílias inteiras se rendendo a comodidade que o sistema oferece, mas não a paz divina."

Precisamos como cristãos, mais do que nunca, buscar menos adorar ao pecado e, com todo nosso ser, buscar essa paz divina maravilhosa e grandiosa, para que um dia, após a nossa morte ou arrebatamento, sermos um com ele para sempre. Não podemos beber ao mesmo tempo do cálice de Deus e do cálice dos demônios.

Acompanhe mais artigos como esse na aba de artigos e acompanhe a gente no nosso grupo de Telegram, para ficar por dentro de tudo que rola na Output ;)