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O Pragmatismo e Sua Influência Sobre os Imbecis (Mesmo Que Eles Não Saibam) - Output Media

 


Por Samuel Right

"O pragmatismo grosso, a superficialidade da experiência religiosa, o desprezo pelo conhecimento, a redução das atividades do espírito ao mínimo necessário para a conquista do emprego (inclusive universitário), a subordinação da inteligência aos interesses partidários, tais são as causas estruturais e constantes do fracasso desse povo."

(Olavo de Carvalho)

Charles Sanders Peirce é um dos fundadores do Pragmatismo (pragma, em grego, os assuntos da vida pratica), um movimento no começo do século XX na América do Norte, que pregava que o único significado de qualquer ideia reside nas consequências práticas que ela possa inferir. O problema dessa filosofia de aeroporto é o fato de levar a conclusão de qualquer ideia leva a qualquer coisa, ou seja, relativiza tudo e todos, coisa que faz a tese de Peirce pregar, por exemplo, a intuição como ilusão - mesmo que essa ideia que tirou dos buracos mucosos de seus países baixos tenha partido de sua intuição - não sabendo diferenciar o lógico do psicológico, a lógica e a prática. Deu para entender que essa baboseira prega o fim do pensamento lógico, certo? É algo ironicamente impraticável.

Agora, o resultado verdadeiramente prático do pragmatismo é justamente como o Olavo de Carvalho descreveu em O Imbecil Coletivo: "A redução da humanidade a um rebanho de animais mais dóceis, incapazes de entendimento pessoal e necessitados sempre da autoridade "cientifica"". Daqui podemos reconhecer que o único critério valido do conhecimento pragmático é a lei do maior do número. 

Agora, observando a questão do relativismo (pragmatismo = relativismo) e a lei do maior número (pode-se nomear como politicamente correto) trazida por esse pensamento - repito, de aeroporto - conseguimos notar que essa é a linha de raciocínio de muitas pessoas hoje. 

No caso do bolsonarismo, por exemplo, a "autoridade cientifica" seria Jair Bolsonaro e seus influenciadores nas redes sociais. Quem os segue deve se abdicar do raciocínio logico e se entregar totalmente a essas "autoridades" e suas opiniões, se tornando em um pragmatista não assumido. (Já percebeu o quanto os militantes do atual governo acusam os conservadores cristãos de não terem uma solução, algo prático e, com base nesta desculpa, chama a todos que criticam suas políticas de esquerdista e inimigos da nação?.)

Isso, claro, não se restringe somente ao bolsonarismo, pelo contrário, é algo enraizado em nossa sociedade. O cidadão comum ocidental é facilmente persuadido por alguma autoridade ou figura famosa paga pela mesma, que lhes oferece "soluções" a coisas que o dizem para não se preocupar e deixarem eles resolverem, como no caso da cultura e moral que tem sido corroída a décadas com desculpa de ser muito "opressiva" e a economia que tem se centralizado porque, segundo a mais uma desculpa, é pela "igualdade". 

Essa mentalidade tem resultado na total imbecialidade do indivíduo para que ele e suas próximas gerações continuem a manter o sistema fracassado que os escraviza e ainda o defender, dizendo que é o menos pior, ou de forma mais retardada, dizer que é o ápice da humanidade - esse é o estágio extremo do imbecil.

George Orwell foi certeiro, sim, na realidade distópica que apresenta em 1984, onde as pessoas se sentiam honradas de largar seus valores, seu Deus, em troca de merrecas do Grande Irmão e a devoção ao Partido. A única solução a essa situação que se encontramos hoje é o ser humano, a partir do momento que toma consciência dessa realidade, retornar a raiz de seu povo, sua tradição, seu Deus. Desta forma, portanto, quebraremos as barreiras que essas filosofias modernas criadas por seres como Peirce, Comte, Locke, Rousseau e demais outros autores mal-intencionados e que foram gradualmente impostas por seus discípulos.

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