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Resenha do Romance 1984 - Output Media

 


(Foto: Biblioteca Azul/Edição lida)

Por Samuel Right

O romance do escritor britânico George Orwell, 1984, publicado em 8 de junho de 1949, mergulha o leitor em um universo distópico em uma inglaterra dominada pelo governo autoritário do Grande Irmão, o líder do Partido. A estrutura deste "partido" é dividida nos ministérios da Paz (guerra), Fartura (economia), Amor (responsável pelo controle populacional 24h) e Verdade (responsável por reescrever a história).

O protagonista Winston Smith, um homem de meia idade, por volta dos seus 40 e poucos, é funcionário do Ministério da Verdade. No trabalho se apaixona por uma jovem garota que era uma colega, chamada Julia. Eles apenas trocavam olhares entre si, pois qualquer aproximação era monitorada pelas teletelas (presentes em todo local, casa, etc.), mas deram um jeito de se encontrar. Movido pela rebeldia e inteligência da bela moça - mas a frente também por O'Brien, um membro de maior autonomia no Partido - planeja um motim. 

O livro pode se dividir em três camadas: a 1ª apresenta a sociedade descrita no romance, a 2ª apresenta o desenvolvimento da personagem e seu relacionamento com Julia e 3ª apresenta as consequências de Smith ter se rebelado contra o partido, tendo sido encontrado e torturado.

A obra de Orwell é muito comentada nas redes sociais devido seu teor considerado "profético", pois mesmo tendo sido publicada do final dos anos 40, é praticamente certeira em relação a conjuntura econômica, social e política que temos atualmente. Isso explica ao fato de Orwell ter em mente na época alertar o publico sobre as ainda pré-maturas organizações internacionais e regimes autoritários pós Segunda Guerra Mundial que poderiam se mostrar riscos para às liberdades individuais no futuro - algo que demostram hoje.

É um livro de mais 400 páginas que passa voando, pois seguindo as 3 fases como descrito acima, consegue um desenvolvimento de personagem bem construído, claro e cativante, cheio de reviravoltas e tudo mais. Não atoa é classificado como "clássico literário". 

Em 1984, ironicamente, foi lançado sua adaptação para o cinema dirigida por Michael Radford e protagonizada por John Hurt.

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